A primeira-dama de Rondonópolis, Neuma de Morais, pré-candidata do PSB à Câmara Federal, vem se posicionando como ponta de lança da candidatura Lula à Presidente da República em Mato Grosso. A socialista tem exibido coragem para encarar os desafios de defender as pautas do petista diante da grande força do bolsonarismo no estado.
Em suas andanças pelos municípios do interior, onde articula apoios e busca sugestões para a formulação de seu plano de atuação no Congresso Nacional caso seja eleita, Neuma de Morais tem deixado claro aos detentores de mandato de seu partido como prefeitos, vereadores e deputados, assim como às lideranças comunitárias, sindicais e de entidades da sociedade civil organizada que a chapa Lula e Geraldo Alkmin é e será sua bandeira durante a campanha eleitoral.
A postura da pré-candidata é um claro recado à ala do PSB mato-grossense que ainda flerta com o bolsonarismo e hesita em assumir a candidatura Lula e, consequentemente, do seu vice Geraldo Alkimin, à Presidência da República.
Para Neuma de Morais, apoiar a candidatura Lula e Alckmin é a única alternativa para restabelecer a paz social e a governabilidade no país. Durante discurso em um ato político que reuniu mais de duas mil pessoas em Rondonópolis há algumas semanas, a primeira-dama relembrou as conquistas sociais e econômicas dos governos Lula e Dilma.
A primeira dama rondonopolitana, que foi secretária municipal de Promoção e Assistência Social no primeiro mandato do marido, prefeito Zé Carlos do Pátio, foi firme nas criticas ao governo de Jair Bolsonaro pelo que chamou de “desmonte criminoso e desumano” das políticas públicas de habitação, saúde, educação, saneamento, geração de emprego e renda, reforma agrária e de amparo às mulheres vítimas de violência, adolescentes, crianças e idosos.
Conforme a socialista, o Brasil não suporta mais o estado de abandono, de caos e falta de compromisso do governo atual para com as necessidades mais básicas da população.
Neuma de Morais listou as razões pelas quais hipoteca todo seu apoio à Lula e Alckmin nestas eleições. “O Brasil vive um momento de grave ameaça à democracia, não temos um governante, temos um provocador desequilibrado e desumano em Brasília empurrando o país para o buraco.
A fome, o desemprego, a falta de perspectiva de futuro, a supressão de direitos dos trabalhadores, a violência contra indígenas, os pobres, o meio ambiente, tudo isso que pensávamos ter ficado no passado está de volta. Mas, nós não queremos mais ódio e sim paz, não queremos mais armas, queremos mais livros e cultura, não queremos mais agrotóxicos, queremos comida saudável e acessível para todas as famílias, não queremos violência de milicianos e banditismo, queremos segurança e confiança na Justiça, não queremos exploração ilegal e destruição do meio ambiente, queremos nossos biomas preservados e produzindo ar limpo, água pura e riquezas sustentáveis, não queremos ditadura, queremos sim, mais democracia participativa, instituições independentes e funcionando livremente.
Queremos um Brasil com um presidente que não negue a ciência e enquanto defende a tortura e a morte, que respeite as diferenças, que faça um governo inclusivo, que valorize os professores, os trabalhadores, os indígenas, quilombolas, os lgbtqia+, que controle a inflação e promova o crescimento real dos salários, que não trate as empresas públicas, o patrimônio do nosso povo como se fossem alface murcha em fim de feira.
E para isso, só temos uma alternativa: eleger Lula e Geraldo Alckmin. É neles que eu vou votar, é para elegê-los que vou trabalhar, é para ajuda-los a recolocar o Brasil nos trilhos do progresso de onde não deveria ter sido descarrilhado que eu atendi esse chamado de colocar meu nome como opção para Deputada Federal”, disse Neuma de Morais explicando porque saiu dos bastidores da política, onde atua há mais de 40 anos, para subir no palanque em busca de votos. (Com Assessoria)